Pegou o telefone e discou. Teve apenas alguns segundos para pensar se realmente deveria fazer aquilo. Era muito pouco tempo, ele sabia, para tomar aquela decisão. Tinha noção que um tubilhão de sentimentos cairiam sobre ele. Mas era tarde demais para voltar atrás.
O telefone chamou. Ninguém atendeu. Sentiu um misto de tristeza e alívio. Pelo menos havia tentado.
Ligou o rádio e acendeu um cigarro. Tocava a música deles, óbviamente - o destino nunca deixa barato nessas ocasiões. Mas, mesmo com todas as lembranças, achava que aquilo fora um erro. Felizmente, não concretizado.
No meio da música, o telefone toca. Não havia mais volta. Era o fim da linha.
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