quinta-feira, 27 de novembro de 2008

RADIOHEAD NO BRASIL \o/

RADIOHEAD NO BRASIL
Pronto. Agora acabou o blog. Se eu já monopolizei os posts anteriores com informações sobre o Festival Planeta Terra (por causa do Jesus & Mary Chain) e sobre o show do R.E.M – que são duas das minhas bandas favoritas, provavelmente passarei os próximos meses postando sobre a vinda do gênio Thom Yorke e companhia ao nosso Brazil-zil-zil. As datas estão CONFIRMADAS no site oficial da banda e estão sendo divulgadas nos sites de música. Já encontrei informações na Rolling Stone e no blog do Trabalho Sujo. As apresentações se limitarão ao Rio de Janeiro (20 de março – dia em que eu receberei meu próprio presente de aniversário) e São Paulo (22 de março). Não vai rolar na minha querida e valerosa Capital. Mas daí é querer que bananeira dê uva.

Sobre o show:
Se liga aí embaixo nas informações a respeito dos concertos:
Rio de Janeiro
Quando? 20 de março
Onde? Praça da Apoteose
Quanto? R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia-entrada)
Onde comprar os ingressos? No site http://www.ingressos.com.br/ ou na bilheteria 1 do Maracanãzinho
São Paulo
Quando? 22 de março
Onde? Chácara do Jóquei
Quanto? R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia-entrada)
Onde comprar os ingressos? No site http://www.ingressos.com.br/ ou na bilheteria do estádio do Pacaembu

Censura: 16 anos

Ah, sim. Os ingressos começam a ser vendidos às 23h59 do dia 4 de dezembro. Corre porque são 35 mil pro Rio e 30 mil para São Paulo. O Lúcio Loroteiro disse que TALVEZ role um show extra. Mas QUEM acredita no que ele escreve? Hahaha.


Os cabeças-de-rádio
Para quem vive em Netuno e não sabe, o Radiohead é a banda de rock alternativo mais importante e – por conseqüência – mais influente das últimas duas décadas. Durante os 22 anos de história – o grupo inicialmente se chamava “On a Friday”, em uma referência ao dia de ensaio – os caras passaram por quase tudo que uma banda de rock pode vivenciar. Já estiveram empenhados em fazer música com guitarras barulhentas e distorcidas (Pablo's Honey), teclados, atmosfera etérea e letras melancólicas (The Bends), nos entregaram uma obra-prima falando sobre a alienação da sociedade contemporânea, (Ok Computer), flertaram no experimentalismo eletrônico e no jazz (Kid A e Amnesiac), colocaram todas as experiências anteriores no liquidificador (Heil to the Thief) e, finalmente, ao voltar para o rock, decidiram revolucionar o comércio de música (In Rainbows).
Esta última referência não é exatamente musical, mas mostra que o Radiohead tem personalidade e confia no som que faz. Para quem não sabe da história, é o seguinte:
Em 2005, o grupo se desentendeu definitivamente com a EMI e abandonou a gravadora. Depois disso, a banda sumiu e só reapareceu em outubro 2007, sacudindo a indústria musical: o sétimo trabalho da banda, In Rainbows, seria lançado de forma independente e em formato virtual, numa estratégia bastante inusitada. Os interessados em “ter” o disco deveriam se cadastrar no site oficial do disco e “pagar” o quanto achassem justo, entre zere 100 libras. O fato foi considerado um marco na história da música, mas Thom Yorke disse que o lançamento virtual foi apenas uma forma de aumentar as vendas físicas do álbum, que chegou às lojas em dezembro no Reino Unido e, em janeiro no resto do mundo. A declaração deve ser vista com desconfiança, afinal, o líder do Radiohead sempre fez questão de colocar panos quentes sobre alguns atos considerados “subersivos” pela mídia. Quer um exemplo?
No lançamento de Hail to the Thief (na tradução livre “saúde ao ladrão” ou “parabéns ao ladrão”) a imprensa especulou que o título do disco era uma referência a conflituosa eleição norte-americana de 2000 quando, embora tenha perdido o pleito pelo número de votos, George W. Bush foi eleito presidente. Ao ser questionado, Yorke desconversou, dizendo que ele havia ouvido a frase durante uma discussão na Radio 4 sobre John Quincy Adams, "que roubou a eleição e ficou conhecido como 'O Ladrão' durante todo seu governo." Tá certo, né? Me engana que eu gosto. =p

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