A NRP colocou na roda a compilação de 40 músicas que põe fim à carreira do R.E.M. Clique aqui para ouvir 'Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage: 1982–2011'.
Setlist
Disco 1
“Gardening at Night” – 3:29 (Chronic Town, 1982)
“Radio Free Europe” – 4:06 (Murmur, 1983)
“Talk About the Passion” – 3:23 (Murmur)
“Sitting Still” – 3:17 (Murmur)
“So. Central Rain (I’m Sorry)” – 3:15 (Reckoning, 1984)
“(Don’t Go Back To) Rockville” (Edit) – 3:55 Reckoning)
“Driver 8″ – 3:23 (Fables of the Reconstruction, 1985)
“Life and How to Live It” – 4:06 (Fables of the Reconstruction)
“Begin the Begin” – 3:28 (Lifes Rich Pageant, 1986)
“Fall on Me” – 2:50 (Lifes Rich Pageant)
“Finest Worksong” – 3:48 (Document, 1987)
“It’s the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)” – 4:05 (Document)
“The One I Love” – 3:17 (Document)
“Stand” – 3:10 (Green, 1988)“Pop Song 89″ – 3:04 (Green)
“Get Up” – 2:39 (Green)
“Orange Crush” – 3:51 (Green)
“Losing My Religion” – 4:26 (Out of Time, 1991)
“Country Feedback” – 4:07 (Out of Time)“Shiny Happy People” – 3:44 (Out of Time)
Disco 2
“The Sidewinder Sleeps Tonite” – 4:06 (Automatic for the People, 1992)
“Everybody Hurts” – 5:17 (Automatic for the People)
“Man on the Moon” – 5:13 (Automatic for the People)
“Nightswimming” – 4:16 (Automatic for the People)
“What’s the Frequency, Kenneth?” – 4:00 (Monster, 1994)
“New Test Leper” – 5:26 (New Adventures in Hi-Fi, 1996)
“Electrolite” – 4:05 (New Adventures in Hi-Fi)
“At My Most Beautiful” (Buck, Mills, Stipe) – 3:35 (Up, 1998)
“The Great Beyond” (Buck, Mills, Stipe) – 5:06 (Man on the Moon, 1999)
“Imitation of Life” (Buck, Mills, Stipe) – 3:57 (Reveal, 2001)
“Bad Day” – 4:05 (In Time: The Best of R.E.M. 1988–2003, 2003)
“Leaving New York” (Buck, Mills, Stipe) – 4:49 (Around the Sun, 2004)
“Living Well Is the Best Revenge” (Buck, Mills, Stipe) – 3:11 (Accelerate, 2008)
“Supernatural Superserious” (Buck, Mills, Stipe) – 3:23 (Accelerate)
“Überlin” (Buck, Mills, Stipe) – 4:15 (Collapse into Now, 2011)
“Oh My Heart” (Buck, Mills, Stipe, Scott McCaughey) – 3:21 (Collapse into Now)
“Alligator_Aviator_Autopilot_Antimatter” (Buck, Mills, Stipe) – 2:45 (Collapse into Now)
“A Month of Saturdays” (Buck, Mills, Stipe)
“We All Go Back to Where We Belong” (Buck, Mills, Stipe) – 3:36
“Hallelujah” (Buck, Mills, Stipe)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Qual é o seu preconceito?
O Brasil é um país pitoresco. Essa palavra engraçada tem um significado engraçado, também. Assim como "menstruada" é a palavra que representa a infância de um amigo, "pitoresco" remete à minha. Mas chega de papo furado.
Meu país é um lugar fascinante por inúmeros motivos - tantos que fariam Freud ou qualquer outro estudioso da psicologia humana sentir-se perdido. Um dos que mais me intriga é nossa hipocrisia. Sim, ela existe em todos os lugares do mundo, mas pela minha pequena experiência, parece enraizadada na cultura nacional. Vivemos no país mais aberto e menos preconceituoso do mundo. Mas cheio de hipócritas.
Não sei explicar a origem para a falta de personalidade dos brasileiros em admitir suas falhas, seus pontos fracos e, principalmente, seus preconceitos. Nas palavras, todo mundo se ama e vive em harmonia. Na hora de agir, a coisa é beeem diferente. Quem nunca viu um negro maltrapilho e, ao menos cogitou atravessar a rua? Quem não tem medo de ter um filho homossexual? Quem aceita e respeita a (não) religiosidade do próximo? Quantos pais tem coragem de dar camisinhas para os adolescentes? E quantos filhos conversam com seus progenitores sobre suas dúvidas e atividades sexuais?
São julgamentos sem embasamentos (ou com embasamentos insuficientes) que nos fazem temer o que não deve ser temido. Mas também é um problema de vivência empírica complexa. Nossos negros são descendentes de escravos e, muitos deles viveram a margem da sociedade por séculos. E ainda vivem! Os gays e as lésbicas levam consigo a o estereótipo da promiscuidade, da disseminação de DSTs. As mulheres que combatiam a submissão eram tachadas de pérfidas, para não dizermos que, em alguns momentos, eram consideradas prostitutas. Tudo isso se entranhou na cultura brasileira. E a forma mais fácil de mudar isso é dar a cara a tapa e dizer "sim, eu tenho preconceito". E, é claro, transformar-se.
É um trabalho a ser feito a duras penas. Todos os dias quando acordo, peço serenidade e sapiência para compreender o próximo. Para entender o que se passa com os que estão na minha volta. Para ter a empatia necessária para me colocar no lugar daqueles que são alvo da discriminação. Vou ter um filho. E um dia ele pode chegar para mim e dizer "Pai, eu ........". Complete os pontilhados com aquilo que você, internamente, mais teme por conta do preconceito. E eu preciso estar minimamente preparado para apoiá-lo e ser feliz com esse fato. Compreensão é uma das palavras chaves para a paz e o entendimento. Preconceito é o que promove a discórdia e gera os conflitos.
Então pense: Qual é o seu preconceito? De pois debata sobre! E mude, se transforme!
Meu país é um lugar fascinante por inúmeros motivos - tantos que fariam Freud ou qualquer outro estudioso da psicologia humana sentir-se perdido. Um dos que mais me intriga é nossa hipocrisia. Sim, ela existe em todos os lugares do mundo, mas pela minha pequena experiência, parece enraizadada na cultura nacional. Vivemos no país mais aberto e menos preconceituoso do mundo. Mas cheio de hipócritas.
Não sei explicar a origem para a falta de personalidade dos brasileiros em admitir suas falhas, seus pontos fracos e, principalmente, seus preconceitos. Nas palavras, todo mundo se ama e vive em harmonia. Na hora de agir, a coisa é beeem diferente. Quem nunca viu um negro maltrapilho e, ao menos cogitou atravessar a rua? Quem não tem medo de ter um filho homossexual? Quem aceita e respeita a (não) religiosidade do próximo? Quantos pais tem coragem de dar camisinhas para os adolescentes? E quantos filhos conversam com seus progenitores sobre suas dúvidas e atividades sexuais?
São julgamentos sem embasamentos (ou com embasamentos insuficientes) que nos fazem temer o que não deve ser temido. Mas também é um problema de vivência empírica complexa. Nossos negros são descendentes de escravos e, muitos deles viveram a margem da sociedade por séculos. E ainda vivem! Os gays e as lésbicas levam consigo a o estereótipo da promiscuidade, da disseminação de DSTs. As mulheres que combatiam a submissão eram tachadas de pérfidas, para não dizermos que, em alguns momentos, eram consideradas prostitutas. Tudo isso se entranhou na cultura brasileira. E a forma mais fácil de mudar isso é dar a cara a tapa e dizer "sim, eu tenho preconceito". E, é claro, transformar-se.
É um trabalho a ser feito a duras penas. Todos os dias quando acordo, peço serenidade e sapiência para compreender o próximo. Para entender o que se passa com os que estão na minha volta. Para ter a empatia necessária para me colocar no lugar daqueles que são alvo da discriminação. Vou ter um filho. E um dia ele pode chegar para mim e dizer "Pai, eu ........". Complete os pontilhados com aquilo que você, internamente, mais teme por conta do preconceito. E eu preciso estar minimamente preparado para apoiá-lo e ser feliz com esse fato. Compreensão é uma das palavras chaves para a paz e o entendimento. Preconceito é o que promove a discórdia e gera os conflitos.
Então pense: Qual é o seu preconceito? De pois debata sobre! E mude, se transforme!