domingo, 31 de maio de 2009

Em resumo...

Mais um pouco de Chico. Tango do Covil talvez seja a música que mais chegue perto de um resumo sobre meus sentimentos. Talvez ninguém entenda, mas essa música define, em quatro versos, tudo o que sinto.

Bem-vinda
És tão graciosa e tão miúda
Tu és a dama mais tesuda
Aqui deste covil

Sei que devo explicações. Mas não me entedam mal. Os melhores sentimentos passam por relações extremas de tesão. Sem tesão não existe nada! Enfim, não me peçam mais explicações.

sábado, 30 de maio de 2009

Arrependimentos de um sábado chuvoso

Nenhuma das cagadas que eu fiz nessa semana (que não foram poucas) me causou tanto arrependimento quanto o fato de eu NÃO TER encomendado um mocotó para este final de semana. Por preguiça/comodidade pedi para minha colega de trabalho me levar o mocotó na terça. A desculpa foi "ah, não quero carregar até a universidade". Burrada! Um sábado chuvoso pede um mocotó bem quentinho acompanhado de um vinhoso, antes de assistir a Roda Viva tocar Chico Buarque, em São Leopoldo.
Falando em Chico, meu estado de espírito está PERFEITO para ouví-lo. Embora esteja mais na fase romântica, espero que a noite tenha muitas interpretações do Chico 'político'. :D

Procurei uma versão legal de 'Apesar de você', mas não rolou. Então, outra grande e bela música.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Um dia a gente aprende...

que esse lance de ser durão é só fachada!

A incrivel façanha de ser... eu!

Tento imaginar se alguém consegue ser como eu. Fazer coisas como:

Trocar os pés pelas mãos a todo o momento.

Estragar situações que deveriam ser muito agradáveis.

Transformar momentos bons em péssimas recordações.

Estressas por coisas desnecessárias.

Afastar as pessoas que eu gosto e que gostam de mim.

Sabe, por mais que as pessoas falem, nem sempre é fácil estar na minha pele!

sábado, 16 de maio de 2009

Um blog massa!

Sempre que penso em ajeitar o layout do blog, me bate uma preguiça descomunal. Por isso o blog é feio, pouco lido e, principalmente, não tem nenhum link para outros sites/blogs.
Mas tem um carinha que escreve por aí, que não poderia deixar passar. Leandro Demori foi meu professor num curso de extensão sobre jornalismo cultural. 
É rápido, antenado, inteligente e, mais importante, não tem problemas em falar o que quer (sempre com uma bela argumentação. O cara já trabalhou no Terra, desistiu de ser jornalista, foi membrto da Nova Corja e agora mora na Itália.
Pra tu chegar nele, é só clicar aqui.
Tem um texto que gosto, em especial, e sempre leio e releio. Fala sobre convivência. Vou reproduzi-lo, abaixo.

Conviver é um exercício diário
Mulher entra no ônibus com o filho pela mão. Como não há cobrador ela pega algumas moedas e alimenta a máquina. Espera pelo bilhete. Há três tipos de ticket e, ao comprar aquele válido por apenas uma hora, ela pede ao motorista para assinalar o horário - o sistema é meio índio. Ele não tem caneta. Ela muito menos. Ele começa a explicar o que ela deveria fazer, enquanto ela argumenta que ele deveria ter caneta. Começa uma discussão à italiana, intimidante para quem vê de fora, normal para quem já se acostumou. No meio da gritaria o motorista pede para que ela olhe nos olhos dele enquanto conversam. Ela se irrita e vai sentar junto ao filho, no meio do carro. Lá na frente, um senhor de uns 80 anos puxa papo e o motorista solta um “gente que não te olha nos olhos não é boa”, alto, para que a mulher ouça. Ela resiste, faz de conta que não ouviu, mas o motorista repete a frase. Ela levanta, vai até perto dele e diz que, ao descer, vai pedir para que seu marido embarque no ônibus e lhe encare nos olhos. No meio de uma das avenidas mais movimentadas da cidade o motorista freia o ônibus, levanta do banco e vai até o meio do carro pedir para que alguém seja “testemunha” dele. “Testemunha do que?”, eu pergunto, “o senhor agiu mal, não merece testemunha que não seja de acusação”, emendo. Ele, tentando consertar, diz que só queria explicar o procedimento no caso de um bilhete não marcado e que, afinal de contas, seria importante que a mulher o encarasse enquanto estavam conversando. Ela volta para o meio do ônibus, pega o filho pela mão, pede para que o motorista abra a porta e diz, olhando para baixo:

“Eu não posso te olhar nos olhos, eu sou muçulmana.”

Convivência é algo que se aprende a duras lições.

O link direto pro texto é este!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Até o papa!

Quando o líder da Igreja Católica declara publicamente que é necessária a criação de um ESTADO PALESTINO INDEPENDENTE, é sinal de que há alguma coisa muito, mas muito errada. Tudo bem que católicos e judeus nunca se entenderam muito bem. Mas eles são muito mais próximos do que os católicos dos muçulmanos. E, o fato de o pontífice defender os palestinos mostra o tamanho da barbárie que está sendo cometida contra este povo.
Claro, o papa falar e nada é a mesma coisa, neste caso, um conflito que parece estar muito longe do fim.
E, sempre que penso nesta questão, lembro de uma frase que li, e ficou marcada. É mais ou menos assim: os oprimidos de hoje serão os opressores de amanhã.
O comportamento dos judeus, hoje, mostra que a frase não poderia estar mais correta.

terça-feira, 5 de maio de 2009

repetições

sabia que aquelas palavras valiam tanto quanto uma nota de cem cruzados. mesmo assim as acatou. não era preciso provar nada. não naquele momento. o dia viria, cedo ou tarde!

domingo, 3 de maio de 2009

Ela usa o meu sexo como um revolver*

Mesmo com todas as luzes apagadas, lençóis pareciam ter um brilho de cristais de ametista quando tudo acabou. Não pelo ato final em si, mas por tudo o que acontecera naquela noite. Já diziam os sábios: longos dias e belas noites!
Pensou em tudo o que estava acontecendo e nas consequências destrutivas que tudo aquilo poderia ter. A vida era feita de escolhas e da dele fora feita há tempos. Decidiu aproveitar aquelas horas como se fossem suas últimas. Mas, em seguida, adormeceu!
* Viana Moog - "Santo Estéreo"

sábado, 2 de maio de 2009

Bem secreto

Se o teu beijo marcasse e condenasse
e ao leve toque causasse ferida.
Fosse castigo cruel, tapa na face
e ao seu contato fenecesse a vida.

Se tudo o que me rodeia fosse,
ao recebê-lo, transformado em pó.
Logo ao senti-lo eu me deformasse
e o que me vissem exclamassem: Ó!

Se não restassem mais sequer indícios,
se eu me perdesse no maior dos vícios,
de causar asco, nojo e dó,

Eu possuiria a felicidade,
se, em troca, por toda essa maldade,
recebesse um beijo, um beijo só!

Eu que não amo você!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Esse é meu governo!

Depois a gente passa a ter vergonha de ser gaúcho e as pessoas não sabem porque. Dá-lhe!!