terça-feira, 19 de junho de 2007

Tristes dos que procuram FORA de si respostas, porque lá só há espera*

espanta-me ver como as pessoas mudam, como elas se se tornam COMPLETAMENTE diferentes em espaços de tempo tão curtos. não é incomum eu ficar algumas semanas ou meses sem ver alguém e perceber que esse alguém se tornou OUTRA PESSOA. não que isso seja bom ou ruim. mas, para mim, é ESTRANHO. é difícil ver que nossos queridos, no qual foram compartilhados tantos momentos, não são mais os mesmos. mas isso nem é o pior. mais complicado é conseguir entender que mesmo assim elas merecem o mesmo carinho que lhes era concedido. afinal, as vezes as mudanças são tão GRANDES, que eu me sinto perdido. talvez porque eu sempre tente manter uma distância RAZOÁVEL de todo mundo, para não me envolver muito. e, assim, enganar a mim mesmo que EU NÃO MUDEI. porque eu vejo que as transformações acontecem por influências externas: amigos, família, colegas. e eu não quero me responsabilizar por isso. como no pequeno príncipe és eternamente responsável pelo que cativas ou algo do tipo. assim, além de me eximir da responsabilidade pelos outros (o que também pode ser chamado de MEDO de se envolver) eu posso ter certeza que as MINHAS mudanças são fruto de mim mesmo, sem grandes interferências externas. Transformar-me e ter responsabilidade por mim já é o suficiente.
* paráfrase a música da banda hamburguense Blanched chamada tristes dos que procuram dentro de si respostas por que lá só há espera

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