sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Gettin' mad

sometimes I feel so happy
sometimes I feel so sad
but mostly you just make me mad
baby you just make me mad
música que LEMBRA e provavelmente sempre LEMBRARÁ o feriado de 7 de setembro. relação NENHUMA com a data histórica. mas total com minha vida e meus momentos durante esse período. em todos os anos, desde 2001. é muita coincidência. mas é ENGRAÇADO ficar pensando o que vai acontecer. pq SEMPRE acontece algo muito bom.
;D
obrigado por todas as pessoas que passaram na minha vida nesse período, em cada um dos anos. ficarão para sempre....
** and I'll ever think about you, rãni!

sábado, 1 de setembro de 2007

A quatro mãos

história iniciada entre eu e uma menina foufa aí, ainda em fase de construção... talvez nunca TERMINE...
é o mais provável...
mas, quem sabe
{no futuro, insira um título aqui}
"enquanto passava pelas árvores, a menina cantarolava a mesma canção dos pássaros. nem se importava se estava saindo do caminho de casa. afinal, ali não era mais o bosque em que morava quando pequena. ali era cidade grande, cheia de ruas sinalizadas e com referências.
uma menina faceira, menina de maria-chiquinha, princesa de uma era perdida. Julgava-se princesa escondida na camisola da mãe, seu castelo agora um arranha-céu. sonhava com uma lata de biscoitos, não a queria cheia, queria vazia para encher com bilhetes, fotografias, caderneta escolar, santinhos, embalagens de bala, chocolate.. hmmm Era outono, noite com brisa leve, estrelas a contemplar. A lua seguia baixa, talvez com sono, querendo se espichar.
ela andou, andou, andou, até molhar os pés no mar, e lá ficou, a contemplar as estrelas. sentiu arrepios ao sentir a água salgada e turva. era fria. mas não era só isso. tinha alguma coisa que sua mente queria recordar mas não conseguia. mas naquela hora não importava. ali era só ela, o mar, as estrelas e a lua. ali era tudo. e mais nada.
deitou-se. os cabelos tocavam a areia, ainda úmida da maré alta. seriam dias a reclamar da sujeira que não saia. mas, naquele instante, aquilo nem lhe passou pela cabeça. as marolas tocavam-lhe os pés e seguiam até quase a cintura. naquele outono, as noites quentes eram incomuns. tão incomuns como as idas à praia. e lá, deitada, olhos abertos a contemplar o céu, a advinhar desenhos nas núvens escuras que cobriam algumas estrelas, lembrou-se da sua infância."